quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Vinhos Bons... Parte I


Amigos,,

Apontar bons vinhos sendo eles caros é fácil. Mas quem compra rótulos de primeira, afinal, não precisa de muito conselho ou tem quem o faça profissionalmente. Difícil é descobrir as boas garrafas, arriscando, entre os rótulos mais acessíveis que se encontra nas prateleiras de varios lugares como adegas, supermercados, lojas especializadas etc, acredite, tem muitas oportunidades à disposição neste locais. 

Mas você pode com certeza ir e encontarar uma seleção de boas garrafas, e que não pesam no bolso, mesmo sem precisar ser fruto de uma experiência pessoal.

Pensando nisto segue então minha lista, que, como qualquer lista, está sujeita a críticas e correções. O critério foi o de tintos e brancos (deixo de fora os espumantes), nesta primeira lista os rotulos irão até 40 reais. É claro que não se tratam de vinhos hedonistas, que primam pela profusão de aromas, pela intensidade marcante ou final prolongado. Mas podem, sim, tornar o seu dia-a-dia mais feliz e saboroso.

Borba Antão Vaz & Arinto 2005
Alentejo, Portugal -
 R$ 31,00
A mistura dessas duas castas típicas portuguesas resultam num branco de aromas cítricos, boa estrutura e com toques de baunilha, resultado da fermentação realizada em barricas de carvalho. Há sempre uma boa discussão sobre qual a melhor harmonização com o bacalhau. Eu, por exemplo, prefiro brancos mais estruturados. Em Portugal os tintos têm a preferência. Provei este Borba com um bacalhau grelhado, em meio a tintos muito mais caros e famosos, e este se encaixou melhor no meu radar de harmonização.

Los Cardos Malbec 2006
Luján de Cuyo, Chile - 
R$ 30,00
Tinto da vinícola Doña Paula que abriu a coleção de livros Vinhos do Mundo. malbec.

Pupilla Carmenère

Vale Colchagua, Chile - R$ 16,00
A uva-símbolo do Chile, seja lá o que isso queira dizer, num dos tintos de melhor custo-benefício da paróquia, produto da bodega Luis Felipe Edwards. Taninos bem resolvidos, frutas vermelhas e uma especiaria de leve. Resolve a vida e se encontra fácil em supermercados.

Emiliana, Cabernet Sauvignon

Valle Rapel, Chile – de R$ 21,00 a R$ 24,00
Esta vinícola também alia vinhedos orgânicos com rótulos de grande produção. Tinto com um nariz mais presente que a boca, que é mais ralinha, mas agradável. Um cabernet sauvignon mais para o lado da juventude, da fruta fresca. Se ajeitou bem com uma massa com molho de carne.

Rio Sol Cabernet Sauvignon/Syrah 2006 

Vale do São Francisco, Pernambuco, Brasil R$ 18,90
Este tinto nacional foi escolhido pelo júri da última Expovinis (feira de vinho realizada anualmente em São Paulo), em uma degustação às cegas, como o melhor tinto nacional. Concorreu com outros 39 rótulos, a maioria de preço mais elevado. Tem uma fruta muito madura, típica de uma região ensolarada como aquela, mas um bom equilíbrio e acidez presente. Um achado de Pernambuco, uma região pouco provável alguns anos atrás.

Salton Classic Tannat 

Rio Grande do Sul, Brasil de R$ 11,00 a R$ 15,00
Da linha mais simples da Salton. Correto, bem vinificado. Seu preço é imbatível, seus taninos  melhoram se acompanhados de um churrasquinho informal no clube.

Cono Sur Bicicleta Pinot Noir 2006

Vale Central, Chile - de R$ 21,00 a R$ 24,00
Vinícola com preocupações ambientais e certificada pela agricultura orgânica. Difícil recomendar um pinot noir do dia-a-dia, agradável,  corpo médio (como se espera de um pinot) aromas leve de cereja. Outra dica da mesma linha é o branco da uva riesling.

Periquita 2004

Terras do Sado, Portugal - R$ 24,00
O tinto português mais vendido no país. Desde a safra de 2001 modernizou seu corte e ficou mais macio e fácil de beber. Resultado da adição de uma porcentagem maior das castas 
aragonês e trincadeira à tradicional uva castelão (a periquita), que dá a grande personalidade deste vinho.

Don Roman Tempranillo 2005 
Rioja, Espanha - R$ 29,90
Este espanhol está sempre presente em listas de vinhos de bons preços. Mais que correto, tem um bom volume na boca, aromas presentes de especiarias e tostados gostosos. 

.com 2005
Alentejo, Portugal - R$ 29,90

Uma mistura das cepas portuguesas trincadeira e aragonez com a francesa cabernet sauvignon e a “francesa de alma lusitana”  alicante bouschet. O produtor Monte dos Cabaços, faz um vinho moderno, quente, ao gosto do consumidor atual.

Los Vascos Cabernet Sauvignon 
Vale Colchagua, Chile - 
R$ 30,00
Frutado e bem feito cabernet chileno com boa acidez, álcool controlado e aquele toque amentolado chileno. Um estilo que não muda. Sempre um boa pedida e, além do mais, sempre dá para dizer que está diante de um Barons de Rothschild.

Le Bateaux Syrah 2006

Languedoc, França - R$ 35,00
Raro tinto francês na linha bom e barato. Tem aquela perceptível especiaria da syrahcom frutas bem maduras e a chancela da Domaines François Lurton.

Trio Merlot, Carmenère, Cabernet Sauvignon 2007
Valle Central, Chile – 
de R$ 37,00 R$ 39,90
Esta linha da gigante Concha y Toro é sempre resultado da mistura de três variedades (daí o nome), a primeira domina o corte, no caso aqui, a
merlot. Muitas vezes, estes cortes  por preço (no caso até 35 reais) em uma lista de vinhos deixam de fora rótulos bem bacanas. Por 2 ou 4 reais a mais, você tem na taça um tinto saboroso, macio, com notas de chocolate - resultado de um trabalho criterioso do enólogo. Pense nisso também na hora da compra, para menos e para mais.


Casillero del Diablo Sauvignon Blanc 2006
Vale Central, Chile - 
R$ 26,50
Tem larga distribuição em supermercados e lojas. Boa acidez e frescor. Um toque cítrico que agrada; um aroma de maracujá facilmente perceptível, muito encontrado em 
sauvignon blanc. Uma recomendação sem medo de errar.

Pizzato Chardonnay 
Rio Grande do Sul, Brasil - R$ 27,00
Este não é um 
chardonnay para quem gosta daquele estilo mais intenso com as notas de barrica, meio amanteigado. Este exemplar nacional aposta na linha contrária, não passa pelo carvalho e tem uma acidez mais presente. Uma opção de chardonnay mais para o frescor.

Villa Montes Sauvignon Blanc 2006
Vale Central, Chile - 
R$ 31,00
A sempre confiável Viña Montes produz este ótimo e fresco sauvignon blanc, de pureza varietal e cítrico, como é comum nesta uva no Chile. 

Para ver mais rotulos, dicas e preços visitem tambem (BLOG do VINHO VEJA)

Não  deixem de comentar aqui ou por email...(joaorobertocardoso@gmail.com)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Não é sobre vinhos,,, Mas é importante.

Cadastre-se na Hora do Planeta! - PARTICIPANTE: roberto cardoso

O que você pode fazer

Desligar as luzes por uma hora é um bom começo. Porém, existem muitas outras coisas que você pode fazer para contribuir para o sucesso do Earth Hour 2009.
  • Cadastre-se agora. Faça parte do Earth Hour e obtenha dicas e ferramentas úteis para reduzir a sua pegada de carbono todos os dias.
  • Informe um Amigo. Ainda melhor – fale com eles, sua família e até seus colegas de trabalho. Incentive-os a se cadastrarem. Mande-lhes um e-mail com um link para este website e mobilize mais pessoas!
  • Conte a Sua História: A Rede WWF está colecionando histórias sobre como as mudanças climáticas vêm modificando a vida das pessoas. Visite a página Testemunhas do Clima e deixe seu depoimento em português ou em inglês.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Enólogo,Enófilo e Sommelier! qual a diferença??


O enólogo é formado na faculdade de enologia (a ciência que estuda os vinhos), é o técnico especialista em técnicas de vinificação e produção de vinhos. Normalmente trabalha na vinícola. Ele acompanha o desenvolvimento da videira, sua colheita, a fermentação do vinho, seu envelhecimento e seu envasamento.

O enófilo é um estudioso do vinho (ou amante). Aprecia e valoriza essa bebida, ou, ainda, se dedica profissionalmente ou por prazer a estudar o maravilhoso mundo dos vinhos. É o crítico da bebida. Degustador. Amante. Enófilo é diferente de enólogo, devido ao fato de que o enólogo é um graduado que cuida da produção de vinhos exclusivamente. 

E o sommelier é um conhecedor do vinho. É ele que pode auxiliar, num restaurante, por exemplo, na escolha de um rótulo para acompanhar determinado prato.

Enólogo
Enologia é a ciência que estuda todos os aspectos relativos ao vinho, desde o plantio, escolha do solo, vindima, produção, envelhecimento, engarrafamento, venda, etc. Existem pouquíssimas faculdades de Enologia, estando as principais na França. Assim, o enólogo é o profissional graduado que cuida de todo o processo de vinificação (processo em que a uva se transforma em vinho), e é também o responsável por decidir quando o produto será vendido. A Enologia é uma ciência moderna que reúne os conhecimentos o conhecimento científico relativos a diversas áreas para se estudar os fenômenos relativos ao vinho. As disciplinas de base para a formação do enólogo incluem a matemática, estatística, geologia, botânica, microbiologia, física, marketing, economia, climatologia, química, etc. Além das disciplinas voltadas para a prática da enologia como a vinificação, viticultura, marketing de vinhos, operações unitárias relacionadas a elaboração do vinhos, controle de qualidade e análise sensorial.
Existem pouquíssimas Faculdades de Enologia na América do Sul. Segundo alguns, a melhor delas localiza-se em Mendoza, Argentina e Bento Gonçalves, Brasil.

Sommelier
O sommelier já aparecia operando entre os assírios e babilônios, e também na época das primeiras dinastias faraônicas. Na civilização grega, esse personagem era conhecido como "arconte" ou "simposiarca" - vamos encontrá-lo justamente nos "simpósios" , com a função específica de administrar o serviço e escolher os jarros e taças para o vinho.
Na época da Roma Imperial, localizamos o mesmo indivíduo operando durante os "prandii" (banquetes, refeições), com o nome de "Rex bibendi". Nos séculos seguintes, principalmente na época do Renascimento, todos os nobres tinham um "copeiro", auxiliado por um "garrafeiro".
Já em 1700, esse profissional aparece citado nos editos do duque de Savóia, com a denominação de "Somegliere di bocca e di corte" e, em sua atividade, portava um anel com as iniciais ducais para lacrar os barris sob seus cuidados.
Seguem-se notícias e detalhes da atividade dessa personagem, em todos os banquetes nas cortes européias, até chegarmos à época da grande cozinha francesa, que impôs ao mundo toda uma terminologia própria - "maitre", "chef de cuisine" - sempre utilizada na língua original.. Assim também nasceu a expressão "Sommelier";

O Vinho é um alimento, portanto estraga.

Esta dica é a mãe de todas as dicas. O Vinho não é pasteurizado como a cerveja, nem artificial como um refrigerante. O Vinho é uma bebida que está em seu estado natural, na garrafa, protegida por uma rolha porosa que troca oxigênio com o ambiente e é sensível ao calor. UAU. Portanto lembre-se : O Vinho dura alguns anos na garrafa, mas estraga como  qualquer alimento, se mal conservado.

10 dias para sobreviver com vinhos....

Evite garrafas armazenadas de pé

Como disse o Vinho é protegido por uma rolha porosa que troca oxigênio com o ambiente. Esta rolha tem que estar sempre úmida. Se a garrafa ficar muito tempo de pé, a rolha seca, e o oxigênio começa a entrar muito rápido, e o resultado : O Vinho oxida e estraga. Os mercados são os campeões neste quesito, embora nos últimos anos, tenho notado que vários deles tem tomado mais cuidado, e deixam expostas poucas garrafas que tem saída antes que a posição da garrafa se torne um problema.

Evite vinhos sem safra

Os Vinhos tem safra, ( que é o ano em que a uva foi colhida e está estampado no rótulo ). Não há motivo para que o produtor não ponha esta informação no rótulo. O único motivo, é quando o produtor mistura várias safras na intenção de resolver problemas de uma safra ou outra e melhorar um Vinho ruim. O resultado em geral é um Vinho ruim. Barato, mas ruim. Portanto evite Vinhos que não tenham o ano claramente estampado no rótulo.

Rejeite garrafas pegajosas

Garrafas pegajosas em geral são péssimo sinal. Ou o comerciante armazena tão mal o Vinho que outras bebidas, ou sabe-se lá o que, se derramaram sobre a garrafa, ou significa que a rolha resecada fez parte do vinho vazar. Resultado : Esqueça pegue outra garrafa, ou melhor, vá para outro estabelecimento que armazene melhor seus produtos.

Rejeite rolhas protuberantes

A rolha sempre está alinhada ou um pouco abaixo da boca da garrafa. Se a rolha estiver saltada pressionando a capsula ( que é a cobertura de plástico ou chumbo que recobre o gargalo da garrafa ) só uma coisa é certa : O Vinho já era. Isto acontece em geral porque houve algum tipo de pressão dentro da garrafa, por fermentação interna, que não devia acontecer, ou seja, novamente, Vinho estragado.

Rejeite garrafas com nível abaixo do pescoço

A garrafa de Vinho sempre é enchida pelo produtor acima do pescoço ( que é o fim do gargalo e início da garrafa ). Assim se o líquido está abaixo do pescoço, é porque algo deu errado, em geral a rolha ressecou e o vinho, ou evaporou, ou vazou. Sem chance : Vinho estragado.

Rejeite tons de tijolo nos tintos, e tons de marrom nos brancos.

Quando tudo dá errado e o Vinho oxida, os tintos ficam de cor opaca com tons tijolo e os brancos com fortes tons de marrom. São as cores da desgraça. O Vinho não é mais Vinho, mas alguma coisa entre vinagre e nada.

Só compre safras antigas ( +1 ano brancos, +3 anos tintos) sem conhecer as tabelas de safras da região

É lógico que você já ouviu falar de garrafas com mais de 10 ou 20 anos, mas isso não é para qualquer Vinho, nem pra qualquer safra ( ano de colheita ). Ás vezes um Vinho dura 5 anos em uma safra e 2 em outra, as tabelas de safras mostram naquele ano que Vinhos podem esperar mais, que vinhos devem ser tomados e que vinhos já eram. Mas como regra, todos os vinhos mais comuns duram entre 1 e 3 anos sem grandes problemas. 

Só compre vinhos caros se tiver desenvolvido o paladar.

Em geral as pessoas  acham que em ocasiões especiais tem que comprar um “super-vinho” e gastar R$ 100 ou mais. Um grande erro. Tudo depende de onde você está na escala da evolução. Não ria, é isso mesmo. Seu paladar está acostumado a tomar cerveja e você vai começar a tomar Vinho ? Você está usando minha lista de Vinhos para iniciantes e está adorando ? Você já toma regularmente Vinho mais caros e complexos ?

Você pode se perguntar : Mas isso é importante ? E eu respondo : Sim é.

Os Vinhos não sobem somente de preço, eles sobem em complexidade, em potência, em estrutura, e mesmo que você não faça a menor idéia do que isso significa, seu paladar sabe. Muito Vinhos de maior valor possuem mais taninos, e portanto são mais “secos” ou “asperos” como você poderia definir. Assim se você não tiver preparado seu paladar você tem 90% de probabilidade de que o Vinho não lhe agrade.

Crie um hábito e use a “Regra do Dobro”

Aqui eu tenho uma regra empírica, criada por mim, a “Regra do DOBRO” : Sempre compre vinhos com preço abaixo do dobro do preço de seu consumo habitual.

É simples, se você está acostumado a tomar Vinhos na faixa de R$ 15,00, então seu limite é de R$ 30,00. Se seu consumo habitual é de Vinho de R$ 25,00, então seu teto é de R$ 50,00.

Mais aí eu nunca vou tomar Vinhos mais caros ? Vai. Observe a regra novamente. Você está acostumado a tomar Vinhos de R$ 15,00, e uma vez ou outra vai comprar um de R$ 25,00. Com o tempo qual vai ser seu hábito ? Talvez consumir Vinhos na faixa de R$ 20,00, o resultado é que seu novo patamar passa a ser de R$ 40,00, e não mais de trinta.

Esta regra funciona muito bem porque controla, sem maiores problemas, seu hábito de consumo e dirige você na velocidade certa para Vinhos mais sofisticados. Esta regra só perde a validade quando você começa e chegar nas faixas de preços de Vinhos mais sofisticados, por exemplo, seu limite passa a ser de no máximo R$ 100,00, aí você está liberado, e até lá seu paladar já está treinado, e provavelmente já leu muitos dos meus artigos para entender melhor o que está tomando com tanto dinheiro.

Com estas dez regras simples você estará diminuindo muito a chance de perder seu dinheiro, ou pior, abrir uma garrafa de um Vinho ruim em um Jantar …….

Fonte : http://www.enochatos.com.br

Para quem esta perto!!!

Escola do Vinho Miolo - Bento Gonçalves-RS
Wine Day Miolo

Horário: A confirmar
Data Inicial: 21/02/2009
Data Final: 07/03/2009
Local: Escola do Vinho Miolo

A Escola do Vinho Miolo abre sua programação de 2009 com o Wine Day, curso que ensina na prática as fases de elaboração do vinho, da colheita à fermentação, e os demais processos.

Serão duas aulas (R$ 115 cada), dia 21 de fevereiro (vinho branco) e 7 de março (tinto), na sede da vinícola, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS).

Conduzida pelo diretor técnico da vinícola, o enólogo Adriano Miolo, a aula terminará com degustação da bebida e um almoço na Osteria Mamma Miolo.

Informações pelo tel. 0800 970-4165.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Escolher um Vinho,,,,,, Como?!


Para o leigo é realmente difícil a tarefa de escolher um vinho apropriado para uma determinada refeição.


A sensação é de que não temos bases seguras onde nos apoiar, e a variedade de vinhos é tão vasta que não sabemos por onde começar uma seleção.Aqui vão algumas regras básicas:

1. O sal da comida combina com vinhos secos, assim como o adocicado da comida combina com vinhos doces.
2. Carnes brancas combinam com vinhos brancos, carnes vermelhas combinam com vinhos tintos, e, carnes rosadas e salmonadas combinam com vinhos rosés.
3. Molhos brancos combinam com vinho branco, molhos vermelhos combinam com vinho tinto, e, molhos rosés combinam com vinho rosé.
4. Comidas regionais combinam com vinhos regionais (pizzas com vinho italiano, bacalhoada com vinho português, paella com vinho espanhol, ceviche com vinho chileno....)
5. Comidas de sabor intenso e persistente pedem vinhos de sabor intenso e persistente. O contrário também é verdadeiro.
6. Vinhos amadeirados tendem a desenvolver sabores mais intensos, por isso não são aconselhados para acompanhar comidas de sabor leve.


É isso aí, como última dica, oriento a nunca servir a seus convidados, vinhos que não tenha previamente experimentado.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Bons vinhos por menos de R$ 20


A prova de que há boas opções de vinhos por preços acessíveis é o estudo feito pela Associação de Consumidores Pro Teste, cujo resultado acaba de ser divulgado.

A entidade testou 24 vinhos brancos secos produzidos no Brasil, na Argentina e no Chile, com preços até R$ 36. As bebidas passaram por análises laboratoriais e por degustações com consumidores e sommeliers.
Aquele que obteve o melhor desempenho final na análise foi o chileno Santa Alicia, da safra de 2005, encontrado nos supermercados e adegas entre R$ 13,90 a R$ 19,19.

Já aquele eleito como o melhor custo-benefício foi o argentino Angaro. Da safra de 2005 e feito com uvas chardonnay, o rótulo campeão custa entre R$ 12,60 e R$ 18,89.

Os brasileiros, infelizmente, não ocuparam nenhuma posição no ranking dos dez melhores.
Apenas uma marca foi reprovada, e no crivo dos laboratoristas: o Casillero del Diablo, que apresentou mais açúcar do que deveria. O vinho, rotulado como seco, deveria na verdade estar classificado como meioseco.

Bebida australiana é dica de sommelier; Assim como a Pro Teste, Beato também dá as suas dicas para o verão. Entre os vinhos brancos, o chef-sommelier do restaurante Fasano recomenda o Fortaleza do Seival, da marca Miolo, safra 2007 e uva pinot grigio, que custa, em média, menos de R$ 25. E, em um mundo dominado por chilenos e europeus, tece louros a um, quem diria, australiano:
- O Outback Quick da safra de 2004, com uvas colombard e chardonnay, é uma ótima pedida para este verão. Custa abaixo de R$ 25 e tem um sabor diferente e encantador.
No rol dos rosados também há boas opções. Uma delas é o Marquis des Vallat, um francês rosé com preços acima de R$ 46 - mas que, segundo o sommelier, vale a pena. Para bolsos mais modestos, ele recomenda o próprio Miolo rosé, da safra de 2006, que sai a menos de R$ 25. Para o Natal, a dica são os tintos leves
Para acompanhar a ceia de Natal, a boa pedida são os tintos leves, feitos com uvas pinot noir ou dolcetto. Beato enumera o nacional Quinta da Neve, de pinot noir, que enquadra-se na faixa de preços entre R$ 46 e R$ 100. Outra dica - mais baratinha - é o italiano Montepulciano D'abrusso, da safra de 2005. Custa menos de R$ 25.
Milcíades Calazans, dono da distribuidora Bodega Barra, é outro que faz suas apostas para o verão.
- O Cava Negra, feito apenas com uvas chardonnay, é excelente. E custa menos de R$ 30. Outro com características parecidas é o Finca La Daniela, que custa um pouquinho mais caro: de R$ 32 a R$ 48.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Identificando se o vinho esta com algum problema.


1

Se o vinho mudou de cor, ficou aguado, com cheiro de papelão molhado, aroma e sabor semelhante ao do xerez, cheiro avinagrado ou sabor ácido, ele não está em condições de ser tomado.

2

Se as garrafas ficarem expostas ao sol e ao calor, o vinho também estraga. Perde aroma, sabor e pode ficar com a consistência gelatinosa.

3

Ao abrir uma garrafa de vinho, aprecie primeiro o aroma por meio da rolha. Esta deve cheirar unicamente a vinho. Se houver algum cheiro de mofo ou de vinagre, é mau sinal. A rolha mal colocada ou em mau estado deixa passar ar para dentro da garrafa. Isto faz com que o vinho se oxide e facilita a aparição de mofo.

Importante

  • Um vinho com resíduos não está em mau estado. Os vinhos antigos costumam contê-los. Coe em uma jarra antes de servir.
  • Guarde as garrafas deitadas, em lugares de umidade constante, com pouca luz e temperatura amena.
  • Evite guardar as garrafas perto de fontes de calor ou em lugares onde bate sol

TIPOS E COMBINAÇÕES















Não importa se seu motivo é para deixar uma pessoa impressionada, ou se simplesmente é para aprender um pouco sobre Vinhos.
A Arte de conhecer vinho pode ser até cara, mas aqui voce saberá como se dar bem em momentos em que um pouquinho de conhecimento ajudará.
TEMPERATURA
No Brasil, quando a temperatura no verão ultrapassa facilmente 35ºC, os tintos devem ser resfriados na parte inferior da geladeira, na porta, ou ainda num balde com água gelada por meia hora.

Nunca adicione pedras de gelo ao vinho, nem coloque a garrafa no
congelador, pois o resfriado bruto aniquila com a qualidade e o sabor da bebida. O ideal é usar baldes com pedaços de gelo, água gelada e sal grosso.

SOBRE BRANCOS
Os brancos quando não resfriados tendem a realçar a acidez; mas se excessivamente gelados, podem impedir a percepção do sabor.

A TAÇA
A escolha da taça também é importante. O tipo adequado permite enfatizar todas as virtudes do vinho. Os mais indicados são os cálices, que têm uma haste com o pé. Além de elegantes, podem ser segurados sem que se aqueça o vinho. Os ideais são de cristal ou vidro, de paredes finas, inteiramente lisos (os lapidados não permitem que a cor seja plenamente a
preciada). No caso
do champanhe, o ideal é a taça tipo "flute", ou flauta, e não a taça tradicional, boca larga, que faz com que a bebida perca as bolhas de gás rapidamente. Por ter a borda
mais estreita, a "flute" permite uma melhor concentração e percepção de aromas.

A ESCOLHA
Antes de escolher as bebidas que acompanharão seu almoço e jantar festivos, saiba que os rótulos dos vinhos, nacionais e estrangeiros, contêm preciosas informações. Além do nome do fabricante,
ano de fabricação, produtor, engarrafador, traz ainda a variedade de uva que deu origem àquele vinho. Se é Cabernet, por exemplo, uma variedade tinta, da região francesa de Bordeaux; se Pinot Blanc, vem da Borgonha. Outro ponto que deve ser notado é o teor alcoólico. Os vinhos normalmente variam de 7,5 a 15 graus (o normal é 12, ou seja, 12 g de álcool por litro). Mais de 17 graus é liquidar com a bebida, pois o álcool matará os microorganismos que a produzem, a partir do açúcar.

Combinações

Vinhos tintos:
Cabernet Franc
Cor viva, brilhante, com aroma de framboesa, sabor de ervas. É a variedade mais citada nos rótulos brasileiros.

Queijos meia-cura (minas meia-cura, camembert, brie, gouda e ementhal), massas leves de molho à base de tomate; carnes de boi em molho não muito pesado.

Cabernet Sauvignon
Cor densa, com aromas diversos, sobressaindo-se os de amora e violeta. Sabor intenso quando jovem, mas com muita acidez e tanino. Envelhecido, torna-se fino e agradável. Bom para guardar.

Carnes (bovina e caprina), aves nobres, queijos de massa dura como parmesão, de cabra e minas curado.

Merlot
Cor escura, encorpada, com aroma rústico, lembrando especiarias. Sabor ao mesmo tempo seco e intenso. Envelhece bem.

Massas, carnes escuras (caças), queijos picantes (boursin, roquefort, gorgonzola) e cozidos em geral.

Gamay
É a uva dos famosos vinhos Beaujolais. Cor clara, quase transparente, de aroma frutado, sabor refrescante. Deve ser bebido jovem, ligeiramente refrigerado.

Alguns peixes (bacalhau, enguia), frango, vitela, coelho, porco e presunto.

Pinot Noir
or viva, aroma pronunciado e variado. Sabor redondo, agradável. Uva usada para grandes vinhos tintos, alguns rosados e também para o champanhe (só o sumo).

Carnes de caça, carneiro, galinha-d'angola. Rosado, acompanha bem rosbife, galeto, queijos de massa fresca, frios em geral.

Barbera
Cor e aroma fortes, sabor um pouco áspero, sem muita definição.

Massas, carnes cozidas (ensopados), cabrito.

Vinhos brancos:
Riesling (itálica)
Cor clara, pouco perfume no aroma, sabor seco, mas agradável. É a variedade que mais aparece nos rótulos brasileiros.

Frios, ovos, peixes defumados e grelhados, carnes brancas em geral.

Semillon
Cor ligeiramente amarelada, pouco aromática, sabor mais encorpado, seco (no Brasil). Na França entra na composição do famoso Sauternes, adocicado.
Frutos-do-mar, queijos de massa mole (Brasil). Sobremesas, exceto as de chocolate, e patês à base de fígado.

Sauvignon Blanc
Cor leve, pálida, aroma mais intenso, lembrando frutas e ervas, sabor refrescante.
Peixes grelhados, frutos-do-mar, carnes brancas, massas leves.

Chardonnay
Cor que vai do amarelo pálido ao amarelo vivo. Aroma frutado quando jovem e lembra amêndoas quando envelhecido. Sabor intenso.
Moluscos, queijos de massa leve, tortas secas (nozes, amêndoas).

Gewurztraminer
Cor clara, aroma e sabor bem típicos, perfumados, elegantes, recordando especiarias. Os brasileiros não tem todas estas características.
Fígado de pato, frango ou pato com molho adocicado ou de especiarias e massas de molho branco (leves).

Treviano
(Saint Emillon ou Ugni Blanc)
Cor clara, aroma fraco, sabor de pouca personalidade (e um pouco amargo).
Frios, porco, carnes brancas e grelhadas.