sábado, 23 de abril de 2011

Vinho com Chocolate, Páscoa perfeita

Pratos tradicionais da semana santa ficam ainda mais gostosos quando harmonizados com vinho.
A tradicional bacalhoada, o chocolate e a colomba pascal dão um gostinho especial nos almoços de páscoa. Para que a refeição fique ainda mais gostosa, nada como um bomvinho para ser harmonizado com os pratos servidos na semana santa. A Pernod Ricard dá algumas sugestões para quem não quer errar na hora de escolher um vinho para a data. As dicas são do sommelier da Pernod Ricard, Alexandre Ferrari.
Bacalhau - Tradicional na páscoa, o Bacalhau pode ser feito de diversas formas. As mais conhecidas - Gomes de Sá e bacalhau à Brasileira – são uma explosão de sabores. Graças à essa grande variedade de ingredientes e gostos, muitas vezes, o consumidor não sabe qual vinho escolher para harmonizar com a iguaria.
“A melhor opção na escolha dos vinhos vai sempre de acordo com a preferência pessoal. O Bacalhau pode ser harmonizado tanto com tinto quanto com vinho branco, porém alguns detalhes devem ser levados em consideração, como os ingredientes da receita.” Afirma Ferrari.
O Bacalhau com um toque mais condimentado, como é o caso do à moda Brasileira, pode ser harmonizado com um vinho mais estruturado e encorpado como o Marques de Arienzo Reserva - o rótulo passou 2 anos em barricas de carvalho americano, o que lhe garante toque de frutas maduras e especiarias. Já a tradicional receita do bacalhau à Gomes de Sá pode ser harmonizada com um chadornnay francês e perfeito para pratos com textura suave e delicados no paladar.
Chocolate - Apesar de não ser muito freqüente, o vinho e chocolate rendem uma bela combinação. Amargo, preto, ao leite, branco, com castanhas ou frutas, o chocolate oferece um gosto só dele. “O sabor doce do chocolate pede um vinho potente e estruturado, como os vinhosfortificados. Neste caso, o vinho potente diluirá a gordura do chocolate e ressaltará o açúcar” explica Ferrari.
Para os chocolates amargos a sugestão é o vinho do Porto estruturado e encorpado, o rótulo possui sabores complexos, graças aos 5 anos em barrica de carvalho. Para os chocolates brancos a indicação é do vinho Sandeman Tawny Porto , perfeito para acompanhar receitas feitas com esse tipo de chocolate, pois possui corpo leve e intenso.
Colomba Pascal - Ao contrário do que se pensa, a colomba pascal é diferente do panetone. Com diferentes coberturas e recheios como amêndoas, chocolate e glacê, por exemplo, a colomba pascal também pode ser harmonizada com vinhos. Para a receita tradicional de colomba, o sabor suave da colomba combina perfeitamente com a doçura e delicadeza do vinho de sobremesa.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Estudo sugere que vinho caro é desperdício, pois consumidor não nota diferença

Vinhos mais baratos podem ter o mesmo efeito em termos de paladar que garrafas mais caras, segundo um estudo britânico.
No total, 578 pessoas participaram de uma degustação às cegas durante o Festival de Ciência de Edimburgo, na Escócia, e só na metade dos casos conseguiram identificar quais eram os vinhos caros e quais eram os mais baratos.
Eles experimentaram diversas variedades de vinhos tintos e brancos com preços menores que 5 libras (R$13) e outras safras consideradas superiores vendidas a preços entre 10 e 30 libras (R$ 26 e R$ 78). Na degustação, também havia garrafas de champagne de 17 libras (R$ 44) e de 30 libras (R$ 78).
Os participantes tinham de dizer, então, quais eram os vinhos baratos e quais eram os caros. Mesmo sem saber a resposta, eles teriam 50% de chance de acertar. E foi exatamente isso o que aconteceu.
A conclusão, para os pesquisadores da Universidade de Hertfordshire, é que muita gente não consegue distinguir os vinhos pelo paladar e pode estar pagando mais caro apenas pelo rótulo.
"Estes resultados são impressionantes. As pessoas não conseguiram notar a diferença entre vinhos caros e baratos, então nesse momento de dificuldades financeiras a mensagem é clara: os vinhos baratos que testamos tinham um gosto tão bom quanto as garrafas caras", disse o psicólogo Richard Wiseman, que conduziu o estudo.