terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

TIPOS E COMBINAÇÕES















Não importa se seu motivo é para deixar uma pessoa impressionada, ou se simplesmente é para aprender um pouco sobre Vinhos.
A Arte de conhecer vinho pode ser até cara, mas aqui voce saberá como se dar bem em momentos em que um pouquinho de conhecimento ajudará.
TEMPERATURA
No Brasil, quando a temperatura no verão ultrapassa facilmente 35ºC, os tintos devem ser resfriados na parte inferior da geladeira, na porta, ou ainda num balde com água gelada por meia hora.

Nunca adicione pedras de gelo ao vinho, nem coloque a garrafa no
congelador, pois o resfriado bruto aniquila com a qualidade e o sabor da bebida. O ideal é usar baldes com pedaços de gelo, água gelada e sal grosso.

SOBRE BRANCOS
Os brancos quando não resfriados tendem a realçar a acidez; mas se excessivamente gelados, podem impedir a percepção do sabor.

A TAÇA
A escolha da taça também é importante. O tipo adequado permite enfatizar todas as virtudes do vinho. Os mais indicados são os cálices, que têm uma haste com o pé. Além de elegantes, podem ser segurados sem que se aqueça o vinho. Os ideais são de cristal ou vidro, de paredes finas, inteiramente lisos (os lapidados não permitem que a cor seja plenamente a
preciada). No caso
do champanhe, o ideal é a taça tipo "flute", ou flauta, e não a taça tradicional, boca larga, que faz com que a bebida perca as bolhas de gás rapidamente. Por ter a borda
mais estreita, a "flute" permite uma melhor concentração e percepção de aromas.

A ESCOLHA
Antes de escolher as bebidas que acompanharão seu almoço e jantar festivos, saiba que os rótulos dos vinhos, nacionais e estrangeiros, contêm preciosas informações. Além do nome do fabricante,
ano de fabricação, produtor, engarrafador, traz ainda a variedade de uva que deu origem àquele vinho. Se é Cabernet, por exemplo, uma variedade tinta, da região francesa de Bordeaux; se Pinot Blanc, vem da Borgonha. Outro ponto que deve ser notado é o teor alcoólico. Os vinhos normalmente variam de 7,5 a 15 graus (o normal é 12, ou seja, 12 g de álcool por litro). Mais de 17 graus é liquidar com a bebida, pois o álcool matará os microorganismos que a produzem, a partir do açúcar.

Combinações

Vinhos tintos:
Cabernet Franc
Cor viva, brilhante, com aroma de framboesa, sabor de ervas. É a variedade mais citada nos rótulos brasileiros.

Queijos meia-cura (minas meia-cura, camembert, brie, gouda e ementhal), massas leves de molho à base de tomate; carnes de boi em molho não muito pesado.

Cabernet Sauvignon
Cor densa, com aromas diversos, sobressaindo-se os de amora e violeta. Sabor intenso quando jovem, mas com muita acidez e tanino. Envelhecido, torna-se fino e agradável. Bom para guardar.

Carnes (bovina e caprina), aves nobres, queijos de massa dura como parmesão, de cabra e minas curado.

Merlot
Cor escura, encorpada, com aroma rústico, lembrando especiarias. Sabor ao mesmo tempo seco e intenso. Envelhece bem.

Massas, carnes escuras (caças), queijos picantes (boursin, roquefort, gorgonzola) e cozidos em geral.

Gamay
É a uva dos famosos vinhos Beaujolais. Cor clara, quase transparente, de aroma frutado, sabor refrescante. Deve ser bebido jovem, ligeiramente refrigerado.

Alguns peixes (bacalhau, enguia), frango, vitela, coelho, porco e presunto.

Pinot Noir
or viva, aroma pronunciado e variado. Sabor redondo, agradável. Uva usada para grandes vinhos tintos, alguns rosados e também para o champanhe (só o sumo).

Carnes de caça, carneiro, galinha-d'angola. Rosado, acompanha bem rosbife, galeto, queijos de massa fresca, frios em geral.

Barbera
Cor e aroma fortes, sabor um pouco áspero, sem muita definição.

Massas, carnes cozidas (ensopados), cabrito.

Vinhos brancos:
Riesling (itálica)
Cor clara, pouco perfume no aroma, sabor seco, mas agradável. É a variedade que mais aparece nos rótulos brasileiros.

Frios, ovos, peixes defumados e grelhados, carnes brancas em geral.

Semillon
Cor ligeiramente amarelada, pouco aromática, sabor mais encorpado, seco (no Brasil). Na França entra na composição do famoso Sauternes, adocicado.
Frutos-do-mar, queijos de massa mole (Brasil). Sobremesas, exceto as de chocolate, e patês à base de fígado.

Sauvignon Blanc
Cor leve, pálida, aroma mais intenso, lembrando frutas e ervas, sabor refrescante.
Peixes grelhados, frutos-do-mar, carnes brancas, massas leves.

Chardonnay
Cor que vai do amarelo pálido ao amarelo vivo. Aroma frutado quando jovem e lembra amêndoas quando envelhecido. Sabor intenso.
Moluscos, queijos de massa leve, tortas secas (nozes, amêndoas).

Gewurztraminer
Cor clara, aroma e sabor bem típicos, perfumados, elegantes, recordando especiarias. Os brasileiros não tem todas estas características.
Fígado de pato, frango ou pato com molho adocicado ou de especiarias e massas de molho branco (leves).

Treviano
(Saint Emillon ou Ugni Blanc)
Cor clara, aroma fraco, sabor de pouca personalidade (e um pouco amargo).
Frios, porco, carnes brancas e grelhadas.


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