quarta-feira, 28 de outubro de 2009

frases, poesias e vinho


Fernando Pessoa
"Boa é a vida, mas melhor é o vinho"

Ernest Hemingway
"O Conhecimento e a educação sensorial apurada podem obter do vinho prazeres infinitos." (Death in the Afternoon)


Carlos Arruda
"O vinho é o melhor lugar para se encontrar com os amigos"

A Alma do Vinho, de Charles Beaudelaire

Alma do vinho assim cantava na garrafa:

"Homem, ó deserdado amigo, eu te compus,

Nesta prisão de vidro e lacre em que se abafas,

Um cântico em que só há fraternidade e luz!"

(Extraído poema L'Âme du Vin)

Cícero
"Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram."

Fleming
 "A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes."

Sócrates
"O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente...ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga. Se você bebe moderadamente em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará em seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã...Assim, então, o vinho não viola a razão, mas sim nos convida gentilmente à uma agradável alegria."


Soneto do Vinho, de Jorge Luis Borges

Em que reino, em que século, sob que silenciosa

Conjunção dos astros, em que dia secreto

Que o mármore não salvou, surgiu a valorosa

E singular idéia de inventar a alegria?

Com outonos de ouro a inventaram.

O vinho flui rubro ao longo das gerações

Como o rio do tempo e no árduo caminho

Nos invada sua música, seu fogo e seus leões.

Na noite do júbilo ou na jornada adversa

Exalta a alegria ou mitiga o espanto

E a exaltação nova que este dia lhe canto

Outrora a cantaram o árabe e o persa.

Vinho, ensina-me a arte de ver minha própria história

Como se esta já fora cinza na memória.

L´éloge du vin, par Omar Khayyam

Je bois et qui boit a comme moi la raison saine.

Si je bois, c´est pour Lui pardonnable fredaine.

Dieu, dès le premier jour, savait que je boirais,

Puis-je en ne buvant pas rendre sa science vaine ?



Ah ! Ne maise jamais la tristesse t´atteindre,

Et d´absurdes soucis trembler tes jours, t´étreindre.

N´abandonne ni fleurs, ni libres ni baisers

Avant que le destin furtif vienne t´éteindre.



Bois ! Le vin chasse au loin les misères abjectes

Et vos pensers troublants, Soixante-douze sectes !

Ne fuis pas l´alchimiste, il saura dissiper

Et toi mille soucis, soucis dont tu l´affectes.



Le vin prohibé, tout dépend du personnage

Qui le boit, de son prix et du compagnonnage.

Ayant réalisé ces trois conditions,

Dis : ´ Qui donc boit du vin, qui, si ce n´est le sage ?

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