sábado, 12 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
O Vinho Tinto Aumenta Desejo Sexual da Mulher
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Li e achei interessante.
Resumo
Vinhos e seus benefícios a saúde:Tem poder antioxidante - ele é benéfico para a saúde devido à presença de polifenóis nas uvas, agindo como antioxidantes. São nutrientes naturais que protegem contra reações químicas indesejáveis no interior do corpo, especialmente a oxidação das células, causadora do envelhecimento e doenças. Essas substâncias são encontradas nas cascas e sementes de uvas tintas.
Diminui chances de pedras nos rins - estudos feitos na Inglaterra e Estados Unidos em 1998, mostram que pessoas que bebem uma taça de vinho por dia têm uma redução de 59% no risco de formação da primeira pedra. O Dr. Gary Curham, autor do estudo, diz: "A urina fica mais diluída, significando um maior fluxo com aumento da secreção de hormônios antidiuréticos."
Melhora a atitude psicológica - qualquer enófilo pode atestar o poder relaxante de uma taça de um bom vinho. Pessoas que bebem uma ou duas taças por dia tendem a um estilo de vida mais moderado e equilibrado e parecem ser mais capazes de administrar o stress.
Você precisa de
Ambiente ideal:O vinho não gosta nenhum pouco de variações climáticas ou espaciais. Ele prefere "ser esquecido" em locais escuros e frescos.
Garrafas
Evite passar o vinho para uma garrafa de cristal ou de outro material. As pessoas preferem que ele seja servido na garrafa original, para poderem identificar o vinho que estão tomando.
Vinho tinto
As garrafas devem ser abertas com três horas de antecedência para "respirar". Aproveite a ocasião para verificar se o o vinho está ok, checando o seu bouquet (aroma), cor e paladar. Assim você evitará surpresas de última hora. Como você sabe, os tintos dispensam refrigeração.
Antes de abrir a garrafa de vinho, verifique se não há um depósito (borra) no fundo. Se houver, evite agitar a garrafa e transfira o vinho para uma jarra, deixando para trás o depósito.
Uma garrafa deixada durante 8 minutos na água com gelo sofrerá uma redução de 5° C na temperatura, que corresponde a 60 minutos de permanência na geladeira.
Passos
Para comprar vinhos com garantia de qualidade, observe o seguinte:1º passo:Vá a lojas especializadas ou supermercados que tenham alta rotatividade do produto, pois o vinho envelhece. Alguns são melhores quanto maior a idade, mas outros, não. A maioria tem vida de cinco anos.
2º passo:Prefira vinhos que indique a safra para saber sua idade.
3º passo:Se o produto estiver na caixa fechada, melhor será sua conservação.
4º passo:Observe se, na loja, as garrafas de vinho estão permanentemente em pé e recebendo muito calor, luz e ruído. A maneira correta de acondicioná-las é deitá-las com o gargalo ligeiramente inclinado. Se ficarem completamente deitadas, o líquido faz pressão sobre a rolha, podendo provocar o que chamam de bouchon, um sabor de rolha. As garrafas também não devem ficar em pé, pois a rolha. As garrafas também não devem ficar em pé, pois a rolha vai ficando seca, o que permite a entrada de oxigênio e, com o passar do tempo, vira vinagre.
5º passo:Antes de comprar vários vinhos desconhecidos de uma vez, compre apenas uma garrafa do produto para provar e saber se o gosto lhe agrada.
Os vinhos também devem ser escolhidos de acordo com o cardápio.
O toque predominante na culinária a ser servida determina o tipo de vinho que acompanhará a refeição. Por exemplo:
Culinária simples = vinho simples
Refeição simples = vinho único
Pratos leves = vinho leve
Preparações gordurosas = vinho fresco
Pratos encorpados = vinho forte
Prato regional = vinho regional
Grandes ocasiões = grandes vinhos
O prato e o vinho não devem fazer concorrência entre si. Por exemplo, se for servido um prato bem perfumado, é melhor escolher um vinho cujo bouquet não seja tão acentuado.
Resumindo:
- Açúcar atenua a acidez
- A acidez atenua a gordura
- A suculência atenua o tanino
Importante
Como Servir Vinho:- Todo vinho deve ser servido em taças de cristal transparente, para tornar possível o teste visual de cor.
- O vinho tinto é servido em maior quantidade, por isso sua taça é maior que a do vinho branco. Em ambos, o correto é encher 3/4 da taça.
- TINTOS
Envelhecidos e Encorpados - 16 A 18 o C
Não envelhecidos mas Encorpados - 14 A 16 o C
Jovens e pouco Encorpados - 12 A 14 o C
Beaujolais 'Primeur" ou "Nouveau" - 10 A 12 o C
- BRANCOS
Secos, Envelhecidos e Encorpados - 12 A 14 o C
Secos, Jovens e Leves - 6 A 12 o C
Suaves e Doces - 4 A 6 o C
- ROSÉS
Todos de modo geral - 6 - 12 o C
- ESPUMANTES
Brut - 6 A 12 o C
Demi-Sec e Doce - 4 A 8 o C
Cabernet Sauvignon - Um acompanhamento perfeito para carnes vermelhas, carnes de caça, bacalhau, massas com molhos fortes e queijos temperados.
Chardonnay - Deve ser servido gelado (7° C), acompanhando frutos do mar, massas, queijos leves, peixes, aves e outras carnes brancas.
Riesling - Perfeito para ser servido bem gelado e com lagostas, camarões, peixes, massas com frutos do mar, queijos leves e carnes brancas. Vinho leve, perfeito para acompanhar sobremesas.
Churrasco de carne bovina (Picanha, Maminha, etc.) - prato suculento, muito saboroso e rústico, vai bem com um vinho tinto encorpado, jovem, frutado, com boa presença tânica como um Malbec argentino, um Shiraz australiano, um Côte-du-Rhône ou um bom Cabernet Sauvignon nacional.
Para pratos cremosos escolha os vinhos levemente ácidos.
Vinhos encorpados devem acompanhar massas e pratos com queijo.
Prefere-se em geral beber vinho branco antes do tinto, e o seco antes do doce.
Em uma festa com vinhos, calcule 1/2 garrafa por pessoa.
Procure sempre deixar a garrafa deitada de modo que o vinho entre em contato com a rolha, isto fará com que a mesma não resseque e encolha evitando que o vinho evapore.
Fonte:
http://wiki.bemsimples.com/display/cozinha/DICAS+SOBRE+VINHOS
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
frases, poesias e vinho
"Boa é a vida, mas melhor é o vinho"
Ernest Hemingway
"O Conhecimento e a educação sensorial apurada podem obter do vinho prazeres infinitos." (Death in the Afternoon)
Carlos Arruda
"O vinho é o melhor lugar para se encontrar com os amigos"
A Alma do Vinho, de Charles Beaudelaire
Alma do vinho assim cantava na garrafa:
"Homem, ó deserdado amigo, eu te compus,
Nesta prisão de vidro e lacre em que se abafas,
Um cântico em que só há fraternidade e luz!"
(Extraído poema L'Âme du Vin)
Cícero
"Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram."
Fleming
"A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes."
Sócrates
"O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente...ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga. Se você bebe moderadamente em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará em seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã...Assim, então, o vinho não viola a razão, mas sim nos convida gentilmente à uma agradável alegria."
Soneto do Vinho, de Jorge Luis Borges
Em que reino, em que século, sob que silenciosa
Conjunção dos astros, em que dia secreto
Que o mármore não salvou, surgiu a valorosa
E singular idéia de inventar a alegria?
Com outonos de ouro a inventaram.
O vinho flui rubro ao longo das gerações
Como o rio do tempo e no árduo caminho
Nos invada sua música, seu fogo e seus leões.
Na noite do júbilo ou na jornada adversa
Exalta a alegria ou mitiga o espanto
E a exaltação nova que este dia lhe canto
Outrora a cantaram o árabe e o persa.
Vinho, ensina-me a arte de ver minha própria história
Como se esta já fora cinza na memória.
L´éloge du vin, par Omar Khayyam
Je bois et qui boit a comme moi la raison saine.
Si je bois, c´est pour Lui pardonnable fredaine.
Dieu, dès le premier jour, savait que je boirais,
Puis-je en ne buvant pas rendre sa science vaine ?
Ah ! Ne maise jamais la tristesse t´atteindre,
Et d´absurdes soucis trembler tes jours, t´étreindre.
N´abandonne ni fleurs, ni libres ni baisers
Avant que le destin furtif vienne t´éteindre.
Bois ! Le vin chasse au loin les misères abjectes
Et vos pensers troublants, Soixante-douze sectes !
Ne fuis pas l´alchimiste, il saura dissiper
Et toi mille soucis, soucis dont tu l´affectes.
Le vin prohibé, tout dépend du personnage
Qui le boit, de son prix et du compagnonnage.
Ayant réalisé ces trois conditions,
Dis : ´ Qui donc boit du vin, qui, si ce n´est le sage ?
domingo, 18 de outubro de 2009
Uvas
Qual o papel da qualidade da uva na produção de um bom vinho?
Vinho Doce
Vinhos Botritizados
Late Harvest
Ice Wine ou Eiswein
Outro método
fonte:
http://www.vinhoesexualidade.com.br
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Valduga inova com linha internacional
Concha y Toro reforça linha Trio
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Grande encontro de blogueiros e aficionados pelo vinho
Depois de um longo interregno, volto ao ar dizendo que neste mês teremos um grande acontecimento para os blogueiros em geral e a todos os amantes do vinho, este líquido sacrossanto.
Meu amigo Beto Duarte, do blog PAPO DE VINHO- http://papodevinho.blogspot.com/
Dia 27/ deste mês, no Hotel San Raphael no Largo do Arouche, 150 -20º-Salão Dourado (com vinhos tudo fica mais dourado).
Maiores informações 11 9108-5781.
Nos vemos lá!
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
Vinho Outlet 2009
Seguem informações sobre o Vinho Outlet 2009, que se for igual ao de 2008 já será sucesso garantido!
De 15 a 18 de outubro, os paulistanos terão um espaço especial para degustar e adquirir por preços altamente competitivos vinhos Brasileiros e de outras nacionalidades no ‘Vinho Outlet 2009’, único evento voltado exclusivamente ao consumidor final que ocorre no Centro de Convenções do Shopping Frei Caneca, em São Paulo.
Os vinhos do Brasil também marcam presença com a vinícola Aurora e produtores gaúchos ainda inéditos no mercado paulista como Barcarola, Chesini, Don Miguel, Florence, Góes e Venturini, Mascarello, Milantino, Perini, Peruzzo, Pompéia, Terragnolo e Viapianna reunidos pelo Ibravin - Instituto Brasileiro do Vinho.
Vinho Outlet 2008
Cursos para iniciantes e experts Coordenada pelo especialista Eduardo Viotti, a programação da 2ª edição do ‘Vinho Outlet’ traz uma série de palestras onde os participantes poderão aprender como comprar, servir, degustar, harmonizar e desvendar a cultura e a história do vinho. “As atividades paralelas serão uma ótima oportunidade para quem deseja ingressar ou aprofundar seus conhecimentos sobre a arte de apreciar um bom vinho”, ressalta Eduardo. Confira abaixo a programação completa:
Dia 15 (quinta-feira) 40 lugares
16 horas - Aprenda a ler os Rótulos dos vinhos
17 horas - Vinho Tinto, você sabe como é feito?
18 horas - Conheça as principais regiões e uvas vinícolas da França
19 horas - Como, quando e com o que servir vinhos brancos
Dia 16 (sexta-feira) 40 lugares
16 horas - Aprenda a comprar vinho: o que se deve levar em conta, preço ou qualidade?
17 horas - Vinhos do novo mundo x Vinhos do velho mundo. Você sabe reconhecer?
18 horas - Conheça as principais regiões e uvas vinícolas de Portugal.
19 horas - Vinhos para casamento: como escolher, o que considerar na compra.
Dia 17 (sábado) 40 lugares
16 horas - Espumantes Brasileiros: uma boa escolha, venha conferir.
17 horas - Como harmonizar vinhos, acompanhamentos e pratos.
18 horas - Conheça as principais regiões e uvas vinícolas da Itália.
19 horas - Construindo o ambiente ideal para degustar vinhos.
16 horas - Dicas para a guarda e conservação dos vinhos.
17 horas - Com a chegada do verão, conheça melhor os Vinhos Rosé da Provence.
18 horas - Conheça os principais países emergentes na produção do vinho.
19 horas - O que é necessário para montar uma boa adega?
Horário: das 14 às 22 horas
Local: Centro de Convenções Frei caneca - Avenida Frei Caneca, 569 – 5º andar, São Paulo - SP
Entrada: R$ 30,00 com direito a taça de degustação
http://www.vinhooutlet.com.br/
Álvaro Cézar Galvão
http://divinoguia.blogspot.com/
domingo, 20 de setembro de 2009
Vinho Verde
O Vinho Verde é único no mundo. Um vinho naturalmente leve e fresco, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos. Berço da carismática casta Alvarinho e produtora de vinhos de lote únicos, a Região dos Vinhos Verdes festejou em 2008 o centenário da sua demarcação. Com baixo teor alcoólico, e portanto menos calórico, o Vinho Verde é um vinho frutado, fácil de beber, óptimo como aperitivo ou em harmonização com refeições leves e equilibradas: saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi, sashimi e outros pratos internacionais. A flagrante tipicidade e originalidade destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e factores sócio-económicos da Região dos Vinhos Verdes, e, por outro, das peculiaridades das castas autóctones da região e das formas de cultivo da vinha. Destes factores resulta um vinho naturalmente leve e fresco, diferente dos restantes vinhos do mundo. Fonte: http://www.vinhoverde.pt |
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
A escolha da taça de cristal para vinho.
Dicas:
5 - Cristais cheios de lapidações só servem para enfeitar a cristaleira da vovó.
Curiosidade: aqueles cristais baixos e largos como sendo de Champagne muito usados em outras épocas, a lenda conta que seu formato foi moldado no seio de Rainha Maria Antonieta (da França) eles não devem ser usados, pois a sua abertura é larga, o que dificulta a formação de espuma e faz com que o aroma se disperse no ar. Como também sua altura é pequena que não permite o correto desprendimento das borbulhas.
Fonte: http://www.casamentoecia.com.br
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
QUEIJOS & VINHOS....
Como servir: Puro, com pães, em saladas, em recheios e acompanhamentos de carnes.
Acompanhado de vinho branco Chardonnay, para brie jovem, ou tinto Shiraz, para brie maduro
(mais de 30 dias).
EMMENTAL
Características: Origem Suíça. Massa amarelo claro, textura macia, grandes olhaduras e sabor adocicado. Formas grandes de até 100 quilos
Como servir: Puro, em fondues, sanduíches ou pratos para gratinar. Vai bem com vinhos tintos Pinot Noir e Cabernet Sauvignon.
GORGONZOLA
Características: Massa cremosa ou quebradiça, sabor pungente ligeiramente salgado, veios azulados da maturação por Pennicilium Roquerforti.
Como servir: Puro, sopas, pizzas e em molhos e vinho tinto encorpado do tipo San Giovese.
GRUYÈRE
Características: Origem Suíça, textura macia, massa amarela clara, olhaduras (buracos típicos dos queijos suíços)e sabor adocicado. Formas grandes.
Como servir: Na tábua de queijos, em foundues, em quiches e pratos gratinados e em sanduíches frios, fatiado. Casa-se bem com vinho tinto Shirar ou um moscato.
PARMESÃO
Características: Textura firme e granulosa, sabor caracteristicamente picante e ligeiramente salgado.
Como servir: Puro, em saladas e carpaccio ou ralado sobre massas. Uma boa opção é ser escoltado por vinho tinto Cabernet Sauvignon.
CAMEMBERT
Características: Massa branca, cremosa, coberta por característica aveludada casca branca originada na maturação por Penicillium Candidum.
Como servir: Puro, com pães, pera ou maçã verde, em saladas, em recheios quentes.. Com vinho tinto Shiraz, se o camember for maduro (acima de 20 dias) ou um branco Chardonnay, se ele for jovem.
PROVOLONE
Características: Massa fechada amarelo clara, sabor defumado e ligeiramente picante.
Como servir: puro, assado ou à milanesa, combina com vinhos tintos Pinot Noir e San Giovese.
ROQUEFORT
Características: Feito de leite de ovelha, levemente cremoso e úmido, e com veios azul esverdeados da maturação por Penicillium Roqueforti.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Mistral - Agosto 2009 - Promoções
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
VINAGORA INTERNATIONAL COMPETITION
Merlot Premium 2006 da Casa Valduga
garante único ouro para o Brasil na Hungria
A sofisticação e excelência dos vinhos Casa Valduga continuam destacando-se internacionalmente, principalmente nos prestigiados concursos da Europa. Depois de premiações conquistadas na França, Inglaterra e Itália, agora foi a vez da Hungria reconhecer a qualidade dos vinhos da vinícola gaúcha.
Na 10ª edição do VinAgora International Competition, realizado em Sopron, a Casa Valduga comemora a única Medalha de Ouro do Brasil para o seu Merlot Premium 2006, que concorreu com 552 amostras provenientes de 21 países. Outro destaque foi o Cabernet Franc Premium 2006 que também pontuou os brasileiros conquistando Medalha de Prata.
Realizado pela Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV) e União Internacional de Enólogos (UIOE), o concurso VinAgora também integra a Federação Mundial dos grandes concursos internacionais de vinhos e licores (VINOFED).
Representante do Estado do Rio de Janeiro
Ricardo Romeiro / ricardovalduga@predialnet.com.br
Tel. (21) 2512-0779 / 2512-0784 / 9124-5496 / Fax: 3507-5717
sábado, 8 de agosto de 2009
Estamos saindo do INVERNO, então precisamos acertar na a temperatura.
Temperatura do Vinho
Ao degustar um vinho, há vários fatores que afetam a nossa percepção e podem contribuir para que a experiência seja otimizada em seus aromas e sabores. Não há dúvidas de que a temperatura de Serviço é o principal fator isolado a contribuir com esta percepção - e não é díficil entender as razões.
Os Fatos
Quanto mais gelado o vinho, mais são realçados a acidez, o amargor e os taninos. Quanto mais quente, mais o álcool se volatiliza e fica aparente. Sabemos que o equilíbrio de um vinho se dá entre a dureza (acidez, amargor e taninos) e a maciez (álcool e açúcar). Assim, se o vinho estiver abaixo da temperatura ideal de consumo ficará muito duro; se estiver acima, ficará alcoólico.
Os vinhos brancos não têm taninos e, portanto, se forem consumidos à mesma temperatura dos tintos, ficarão alcoólicos, pois a acidez sozinha em geral não consegue equilibrar o álcool. Quando reduzimos a temperatura, ficam mais frescos e agradáveis.
Já os vinhos tintos, se resfriados demais, ficam muito duros e desagradáveis, "travando" a boca, já que a acidez e os taninos ficam realçados ao mesmo tempo.
Por outro lado, os aromas mais complexos dos vinhos necessitam de uma temperatura mínima para se desprenderem, o que faz um vinho praticamente inodoro ao ser degustado a temperaturas muito baixas.
Para espumantes, devem ser evitadas altas temperaturas, pois o gás carbônico se desprende rapidamente.
Os princípios Fundamentais
Em decorrência dos fatos citados, podemos tirar algumas conclusões:
Nenhum vinho deve ser degustado acima de 20ºC, pois o álcool evapora com muita intensidade, tornando a sensação alcoólica predominante e, portanto, desequilibrando o vinho.
A afirmação popular de que os vinhos tintos devem ser consumidos à temperatura ambiente (chambré) não vale para o nosso país tropical.
Não tenha receio de colocar um vinho tinto num balde de gelo por algum tempo para refrescá-lo e levá-lo à temperatura adequada. Consumir um vinho a 25º é um desperdício desnecessário.
Cuidado para não "esquecer" um vinho branco no balde de gelo, reduzindo demais sua temperatura. "Quanto mais gelado melhor" também não é verdadeiro, mesmo em um dia de calor.
Vinhos doces, que necessitam, portanto, de uma alta acidez para equilibrar os açúcares residuais, demandam temperaturas mais baixas, caso contrário serão percebidos como completamente "chatos" pela falta de acidez.
Vinhos tintos em geral devem ser degustados a temperaturas mais elevadas que os brancos, para que os taninos não se mostrem excessivamente adstringentes e amargos. Quanto maior a carga tânica, maior deve ser a temperatura de serviço, como regra.
Quanto mais aromaticamente complexo for o vinho, devemos usar uma temperatura mais elevada para melhor apreciação destes aromas.
Os vinhos brancos têm no seu frescor, proporcionado pela acidez, um dos principais pilares de sua apreciação. Assim sendo, é essencial que a temperatura de serviço seja mais baixa, tomando-se apenas o cuidado de não resfriar demais, a ponto de anular seus aromas.
Tabela Prática
Existem divergências entre os principais autores quando se trata de definir a melhor temperatura para consumo de cada tipo de vinho. De modo geral, podemos utilizar a tabela de temperaturas abaixo como guia.
VINHOS | TEMP(ºC) |
Champanhes e Espumantes | 5 a 8 |
Brancos Doces | 6 a 8 |
Brancos Secos Leves | 8 a 10 |
Brancos Médios | 10 a 12 |
Branco Secos Encorpados | 12 a 13 |
Brancos aromáticos e semisecos | 7 a 9 |
Rosés | 8 a 12 |
Tintos Leves | 14 a 16 |
Tintos Médios | 16 a 17 |
Tintos Encorpados | 16 a 20 |
Fortificados Secos | 8 a 10 |
Porto Tinto Doce | 10 a 16 |
Dicas
Como atingir a temperatura adequada em cada situação? Como a temperatura ambiente estará provavelmente acima da temperatura de serviço, é preciso levar em conta que o vinho irá aquecer na taça após ser servido. Assim, recomenda-se servir próximo do limite inferior da faixa de temperatura recomendada. Se tivermos o vinho armazenado em uma adega a cerca de 15º, os vinhos tintos já estarão muito próximos da temperatura de serviço desejada.
Os tintos mais encorpados chegarão em pouco tempo à temperatura ideal e podem eventualmente contar com a ajuda das mãos em volta da taça para acelerar o aquecimento.
Os vinhos brancos com certeza necessitam de resfriamento. Para tanto, o melhor método é o uso de um balde com gelo e água, que refrigera muito mais rápido do que a geladeira. O gelo sem água não é eficiente, pois a superfície de contato com a garrafa é pequena. Para servir, envolva a garrafa com um guardanapo, evitando assim que pingue.
Se não tiver adega climatizada, colocar o vinho na geladeira antes do consumo ajuda a baixar a temperatura. Para os brancos, uma a duas horas antes do consumo e, para os tintos, meia hora, dependendo da temperatura de partida.
Medindo a Temperatura
A maneira mais prática de medir a temperatura é com um termômetro de arco metálico, que se encaixa por fora da garrafa e permite a leitura, mesmo que esteja fechada.
Fonte da informação : http://www.adegadovinho.com.br
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Vino de Epanha
A Espanha, detentora da maior área cultivada em vinhedos no planeta é, sem dúvida, um país de grande tradição vinícola e possui inúmeros vinhos de alta qualidade. Desconhecê-los é ignorar uma importante parte do maravilhoso mundo do vinho.
Existem hoje na Espanha 54 regiões D.O.s (Denominación de Origen), e boa parte delas têm seus vinhos consumidos localmente ou exportados em pequenas quantidades. Nos últimos anos, tem sido crescente o interesse mundial pelos vinhos espanhóis, levando ao aumento das exportações, mas, ainda assim, são poucos os melhores vinhos disponíveis no mercado internacional e especialmente no Brasil.
Aqui são apresentadas D.O.s agrupadas nas regiões Nordeste, Noroeste, Centro, Sudeste, Sudoeste e Ilhas Canárias, com seus principais vinhos e uvas utilizadas na sua elaboração.
Os vinhos espanhóis estão classificados em três níveis de qualidade, a saber:
- Vino de mesa - vinho inferior, cuja produção pode ser feita em qualquer região do país, e que não se enquadra na categoria Denominación de Origen (D.O.).
- Vino de la Tierra - vinho de mesa um pouco mais diferenciado, produzido em região vinícola tradicional do país (Andalucía, Castilla-La Mancha, etc.), e que não se enquadra na categoria D.O.
- Vino de Denominación de Origen (D.O.) - vinho de qualidade, produzido em região delimitada e sujeito a severas regras que regulam as características do solo, os tipos de uvas utilizadas, o método de vinificação, o teor alcoólico, o tempo de envelhecimento, etc. equivale a AOC francesa e à DOC italiana.
Outras categorias
Existem categorias baseadas no tempo de envelhecimento dos vinhos que foram utilizadas inicialmente pela região de Rioja, e são adotadas na maioria das D.O.s, a saber:
- Vino joven ou Vino Sin Crianza ou Vino del Año - Vinho jovem, um pouco envelhecido, mas não o suficiente para ser considerado "crianza".
- Vino de Crianza - Vinho (tinto, branco ou rosé) de melhor qualidade, envelhecido pelo tempo mínimo de 2 anos, dos quais pelo menos 12 meses em barril de carvalho para os vinhos tintos e 6 meses em barril de carvalho para os brancos e rosados.
- Vino Reserva - Vinho superior feito nas melhores safras. Os tintos devem ser envelhecidos pelo tempo mínimo de 3 anos, dos quais pelo menos 1 ano em barril de carvalho, enquanto os brancos e rosés podem envelhecer apenas 2 anos, dos quais 6 meses em carvalho.
- Vino Gran Reserva - Vinho superior feito nas safras excepcionais. Os tintos devem envelhecer pelo tempo mínimo de 5 anos, dos quais pelo menos 2 anos em barril de carvalho. Os vinhos brancos e rosés podem envelhecer apenas 4 anos, dos quais 6 meses em carvalho.
Existem ainda outras categorias, tais como:
- Vino de aguja - vinho branco frisante
- Vino de licor (generoso) - vinho doce, de sobremesa, fortificado (que sofre adição de aguardente vínica)
- Vino dulce natural - vinho doce não fortificado também ideal para a sobremesa
- Vino gasificado - vinho tranqüilo (não espumante) elaborado mediante a adição de gás (CO2)
Regiões vinícolas
CENTRO
Esta região situa-se no platô centro-sul do país, nas vizinhanças da cidade de Madrid e compreende as seguintes D.O.s: La Mancha, Méntrida, Mondéjar, Valdepeñas e Vinos de Madrid.
La Mancha
Esta D.O. é a mais extensa região vinícola do mundo (170 mil hectares) e situa-se ao sul de Madrid, entre as cidades de Toledo e Albacete. Produz vinhos simples, ligeiros e de bom frescor, tanto brancos como tintos varietais e rosés.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Airén, Mabaceo, Pardillo e Verdoncho
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Cencíbel, Garnacha e Moravia
Méntrida
Situa-se entre as cidades de Madrid, Toledo e Ávila e possui vinhos rosés frutados e tintos jovens, potentes e encorpados, feitos principalmente à base de Garnacha.
Uvas permitidas:
Uvas Tintas: Garnacha, Tinto Basto (Tinto de Madrid ou Tempranillo) e Cencíbel
Mondéjar
É a mais nova D.O. (1996) e fica a sudoeste e próxima à cidade de Guadalajara, ao norte de Madrid. Seus vinhos são tintos de médio corpo e brancos ligeiros.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Macabeo, Malvar e Torrontés
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon e Cencíbel (Tempranillo)
Valdepeñas
Fica próxima às D.O.s Méntrida e La Mancha ao sul da cidade de Toledo e seus vinhos principais são tintos de qualidade, jovens e de crianza, e brancos ligeiros à base de Aíren.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Airén e Macabeo
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Cencíbel (Tempranillo) e Garnacha
Vinos de Madrid
Situa-se nos arredores de Madrid e seus vinhos mais importantes são tintos robustos, um pouco rústicos, elaborados com Tempranillo e Garnacha, brancos saborosos feitos com Malvar e rosés potentes e frutados à base de Garnacha.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Airén, Albillo, Malvar, Parellada, Torrontés e Viura
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Garnacha, Merlot e Tempranillo (Tinto Fino ou Cencíbel)
NORDESTE
Engloba as províncias do País Basco e da Cataluña e está inscrita no polígono formado pelas cidades de San Sebastian, ao norte, Zaragoza, ao sul, Logroño, a oeste, e Gerona a leste. Nessa área estão localizadas dezoito regiões D.O.: Alella, Bizkaiko-Txakolina (ou Txacoli de Vizcaya), Calatayud, Campo de Borja, Cariñena, Cava, Conca de Barberá, Costers del Segre, Empordà-Costa Brava, Getariako-Txakolina (ou Txacoli de Guetaria), Navarra, Penedés, Pla de Bages, Priorat, Rioja, Somontano, Tarragona e Terra Alta.
Alella
Está logo acima de Barcelona nas colinas ao longo do litoral mediterrâneo. Produz, principalmente, vinhos brancos aromáticos, secos ou suaves. Possui também rosés saborosos e tintos frutados, especialmente os varietais à base de Merlot.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Garnacha Blanca, Pansá Blanca, Pansá Rosada e Xarel-lo
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Garnacha, Garnacha Peluda, Merlot e Ull de Llebre (Tempranillo)
Bizkaiko-Txakolina (Txacoli De Vizcaya)
Situada no extremo norte, no coração do País Basco, entre as cidades de Vitoria, a capital, e Bilbao. Esta pequena D.O. faz, principalmente, os conhecidos txakoli brancos de qualidade e, também, um pouco de rosés e tintos ligeiros.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Hondarrabi Zuri e Folle Blanche
Uva Tinta: Hondarribi Beltza
Calatayud
Localiza-se na província de Aragon perto de Zaragoza. Produz, principalmente, vinhos rosés de qualidade da uva Garnacha, com bela cor, frescos e ligeiros, bem como tintos típicos da mesma variedade.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Macabeo, Malvasía, Moscatel Blanco e Garnacha Blanca
Uvas Tintas: Garnacha, Mazuela, Monastrell e Tempranillo
Campo de Borja
Vizinha de Calatayud está entre as cidades de Zaragoza e Logroño. Aqui os vinhos mais importantes são os tintos de qualidade feitos com a uva Garnacha, semelhantes aos vinhos de Cariñena, região vizinha. Há também rosés de Garnacha e alguns brancos.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Macabeo (Viura) e Moscatel Romano
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Cencibel (Tempranillo), Garnacha e Mazuela
Cariñena
Vizinha de Campo de Borja no centro-norte, ao sul de Zaragoza e produz tintos robustos, bons rosés, brancos e fortificados (vinos de licor).
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Garnacha Blanca, Macabeo (Viura), Moscatel Romano e Parellada
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Cencibel (Tempranillo), Garnacha, Juan Ináñez, Mazuela e Monsatrell
Cava
Esta D.O. é exclusiva dos melhores vinhos espumantes espanhóis de qualidade. Ela engloba várias áreas no noroeste do país, de Rioja, a oeste de Gerona, ao sul de Valencia, mas a maior parte da produção (99%) vem da região da Cataluña no município de San Sadurní d'Anoia, próximo a Barcelona e a Villafranca de Penedés. Como os outros vinhos espumantes existentes no mundo, as Cavas foram inspiradas no Champagne francês e muitas delas são feitas pelo método "tradicional" ou "champenoise", o mesmo utilizado na elaboração dos Champagnes franceses, com os quais muitas Cavas equivalem-se em qualidade.
As Cavas apresentam versões diferentes, conforme o seu grau de açúcar, podendo classificar-se em:
- Extra-Brut ou Brut-Nature (até 6 g de açúcar / litro)
- Brut (até 15 g / litro)
- Extra-seco (12 a 20 g / litro)
- Seco (17 a 35 g / litro)
- Semi-seco (33 a 50 g / litro)
- Dulce (superior a 50 g / litro).
Com relação à sua elaboração, as Cavas podem ser produzidas por três diferentes métodos:
1. Cava ou método tradicional - é idêntico ao método Champenoise, original francês, onde o vinho sofre uma segunda fermentação na garrafa com formação de bolhas.
2. De Transferência - difere do anterior pelo fato de que no fim do processo o espumante é transferido para uma nova garrafa.
3. Granvás - equivale ao método francês Charmat, onde o vinho sofre a segunda fermentação em grandes tanques de aço inox pressurizados.
Além das Cavas, a Espanha produz um outro tipo de vinhos espumantes que não devem ser com elas confundidos, pois se tratam de vinhos de qualidade inferior, baratos, que pertencem à categoria vino gasificado e são elaborados mediante a adição do gás CO2 em vinho tranqüilo.
Como os Champagnes, as Cavas são espumantes finos e adequados para serem apreciados puros ou acompanhando os mais diferentes tipos de alimentos, do aperitivo (os tipos secos) à sobremesa (os tipos doces).
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Chardonnay, Macabeo (Viura), Malvasía Riojana (Subirat), Parellada e Xarel-lo
Uvas Tintas: Garnacha e Monsatrell
Costers del Segre
Está alojada aos pés dos Pirineus, na região da Catatuña, entre Lleida, Tarragona e Barcelona. Produz vinhos brancos, tintos e cavas de qualidade, que são muito semelhantes aos vinhos de Penedés, D.O. vizinha e mais famosa.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Chardonnay, Garnacha Blanca, Macabeo, Parellada e Xarel-lo
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Garnacha, Mazuela (Cariñena), Merlot, Monastrell, Trepat e Ull de Llebre (Tempranillo)
Empordá-Costa Brava
Situa-se no ponto extremo do nordeste do Mediterrâneo nos Pirineus, fazendo fronteira com a França, perto da cidade de Girona. Os vinhos mais importantes são o Garnatxa d'Empordà, um vinho doce natural, e os rosés frutados, refrescantes e de bela cor, mas produz também tinto de médio corpo.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Chardonnay, Garnacha Blanca e Macabeo
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Cariñena, Garnacha, Merlot e Ull de Llebre (Tempranillo)
Getariako-Txakolina (Txacoli De Guetaria)
Está na costa norte, perto da cidade de San Sebastian, na fronteira com a França. Seu principal vinho é o Txakoli de Getaria, branco de qualidade, elaborado com a uva Hondarrabi Zuri.
Uvas permitidas:
Uva Branca: Hondarrabi Zuri
Uva Tinta: Hondarribi Beltza
Navarra
Região vizinha de Rioja ocupa a região centro-norte, entre as cidades de Vitória, Logroño e Pamplona. É famosa pelos seus bons rosés de Garnacha, mas possui também bons vinhos brancos, alguns fermentados em barrica, e tintos de Garnacha palatáveis.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Viura, Moscatel, Chardonnay e Malvasía
Uvas Tintas: Garnacha, Tempranillo, Merlot, Cabernet Sauvignon e Graciano
Penedés
Situada na costa nordeste do mediterrâneo, entre Barcelona e Tarragona, forma, junto com Rioja, Ribera del Duero, Jeréz e Priorat, o grupo de elite das D.O.s espanholas. Produz tintos macios de qualidade de uvas nativas e estrangeiras com destaque para a Cabernet Sauvignon. Os brancos são leves e frescos para consumo rápido, mas faz também muitos Chardonnay fermentados em barrica mais estruturados. Produz também bons rosés frutados, muitos dos quais de boa qualidade, competindo com os de Navarra.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Chardonnay, Macabeo, Xarel-lo, Parellada e Subirat Parent
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Cariñena, Garnacha, Merlot, Monastrell, Pinot Noir, Samsó e Ull de Llebre (Tempranillo)
Pla de Bages
Localiza-se na comarca de Bages, ao norte de Barcelona e próxima às cidades de Manresa e Lleida. Seus vinhos assemelham-se aos da vizinha D.O. Penedés.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Chardonnay, Macabeo, Parellada e Picapoll (Autóctone)
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Garnacha, Merlot e Ull De Llebre (Tempranillo)
Priorato
Vizinha das duas D.O. anteriores situa-se também na Costa do Mediterrâneo, entre Barcelona e Tarragona. É a D.O. que mais se tem destacado, sobretudo pela alta qualidade de seus vinhos tintos. Robustos, elegantes, com aromas complexos e grandes caráter e estrutura na boca, esses vinhos têm recebido grande consagração dos conhecedores de todo o mundo. Além dos belos tintos, produz bons brancos e rosés razoáveis.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Garnacha Blanca, Macabeo e Pedro Ximénez
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Cariñena, Garnacha Tinta, Garnacha Peluda e Mazuela
Rioja
Localizada no norte, compreende a região do vale do rio Ebro, entre as cidades de Haro, a oeste, Logroño, no centro e Altaro, a leste, e está próxima de Vitoria, a capital do País Basco. Divide-se nas seguintes sub-regiões: Rioja Alta, a oeste, entre Haro a Logroño; Rioja Alavesa, pequena sub-região ao norte da anterior; Rioja Baja, a leste, entre Logroño e Altaro.
Rioja foi a primeira região vinícola a projetar os vinhos espanhóis no mercado mundial e possui a maior produção do país, produzindo cerca de trezentos e cinqüenta milhões de quilos de uvas e quase duzentos milhões de litros de vinho! Foi também a primeira região a adotar as tipificações Crianza, Reserva e Gran Reserva, hoje adotadas na maioria das regiões.
Recentemente passou a ter a denominação mais diferenciada D.O. Calificada, para a qual todos os vinhos devem ser engarrafados no distrito de Rioja.
Produz essencialmente tintos de qualidade, encorpados e leves (Claretes) e pequenas quantidades de brancos e rosés. Alguns tintos envelhecidos (Crianza, Reserva e Gran Reserva), particularmente os Marqueses (Marqués de Riscal, Marqués de Arienzo, Marqués de Murrieta, etc) são muito conhecidos e, juntamente com outros vinhos da Rioja pertencem à elite dos vinhos espanhóis.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Garnacha Blanca, Malvasía e Riojana Viura
Uvas Tintas: Garnacha, Graciano, Mazuelo e Tempranillo
Somontano
Situada parte central dos Pirineus, nos arredores da cidade de Huesca próxima a Zaragoza, esta D.O. apresenta tintos bem estruturados, brancos de qualidade e rosés agradáveis.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Alcañon, Chardonnay, Garnacha Blanca, Gewürztraminer e Macabeo
Uvas Tintas: Cabernet Sauvignon, Garnacha Tinta, Merlot, Moristel, Parraleta, e Tempranillo
Tarragona
Vizinha da D.O. Penedés, na costa mediterrânea, em torno da cidade de mesmo nome, esta D.O. produz, além do Tarragona clássico licoroso, tintos potentes e brancos e rosés ligeiros.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Garnacha Blanca, Mabaceo, Parellada e Xarel-lo
Uvas Tintas: Garnacha, Mazuela e Ull de Llebre (Tempranillo)
Terra Alta
Vizinha da D.O. anterior, no nordeste espanhol, Terra Alta elabora principalmente brancos de razoável complexidade. Além disso, produz também tintos encorpados, rosés ligeiros e alguns vinhos fortificados.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Garnacha Blanca, Macabeo e Parellada
Uvas Tintas: Cariñena, Garnacha Negra, Garnacha Peluda, Mazuela e Ull de Llebre (Tempranillo)
NOROESTE
Essa região situa-se próxima à fronteira com Portugal, estendendo-se da cidade de La Coruña, ao norte, até Valladolid ao sul, e compreende as seguintes D.O.s: Bierzo, Cigales, Monterrey, Rias Baixas, Ribeira Sacra, Ribeiro, Rueda, Ribeira del Duero, Toro e Valdeorras.
Bierzo
Aloja-se na Galicia, no noroeste do país, em área montanhosa entre as cidades de Leon e Lugo. Faz tintos de qualidade à base de Mencía (um clone de Cabernet Franc), e brancos e rosés razoáveis.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Doña Blanca, Godello, Malvasía e Palomino
Uvas Tintas: Garnacha, Mencía e Tintorera
Cigales
Localiza-se em uma zona entre Valladolid e Palencia e destaca-se por seus vinhos rosés pálidos da cor da pele de cebola, frescos e frutados, embora produza tintos apenas corretos.
Uvas permitidas:
Uvas Brancas: Albillo, Verdejo, e Viura
Uvas Tintas: Garnacha e Tinto del País (Tempranillo)
Jerez
É uma das mais famosas regiões vinícolas da Espanha, situada ao sul de Sevilla, mais precisamente próxima da costa atlântica, nas cercanias das cidades de Jerez de la Frontera, San Lúcar de Barrameda e El Puerto de Santa María, próximas a Cadiz.
O método de elaboração
O Jerez, como o vinho do Porto, é um vinho fortificado, isto é, que recebe a adição de aguardente vínica, tornando-se mais alcoólico e "mais forte". No Porto a aguardente é adicionada durante a fermentação, interrompendo-a e originando um vinho doce, enquanto no Jerez ela é adicionada após a fermentação ser concluída, dando um vinho seco. O aroma e gosto especiais e únicos do Jerez se devem à uva, ao método de elaboração específico e ao envelhecimento pelo sistema de “solera” que comentaremos mais à frente. O Jerez sempre é um corte (mistura) de vinhos de vários anos diferentes e não de uma só safra.
O envelhecimento
O Jerez é envelhecido pelo sistema original: o sistema Solera, onde são utilizados barris de carvalho americano, denominados botas, com capacidade para 600 litros, cheios até 5/6 de sua capacidade.
Enquanto em outras regiões vinícolas os barris são hermeticamente fechados, em Jerez eles são abertos para permitir que o vinho seja airado pela brisa do sudoeste. Terminada a fermentação alcoólica e esgotados os açúcares do mosto, as leveduras sobem até a superfície e formam uma película, o velo de flor (véu de flor) ou simplesmente flor de Jerez. Esses microorganismos permanecem na superfície do vinho, e aí, na presença do oxigênio do ar, transformam alguns componentes do vinho. Esse processo de intensa e contínua ação metabólica das leveduras da flordenomina-se crianza biológica e, na realidade, é um envelhecimento biológico do vinho, e confere as características organolépticas (sensoriais) únicas do Jerez.
As botas são colocadas em, pelo menos, três fileiras superpostas. A primeira, a solera, colocada no chão, contém o vinho mais velho pronto para ser engarrafado e as que estão sobre ela denominam-se criaderas. A quantidade de vinho que é retirada dasolera é reposta com o vinho da fileira logo acima, a primeira criadera, que por sua vez é completada com o vinho da fileira superior, a segunda criadera e assim por diante, até a criadera superior (mais jovem) que é preenchida com o vinho mais novo daquele ano.
Todos os tipos de Jerez (ver abaixo) precisam envelhecer por pelo menos três anos e este é o mínimo para os Finos e os Manzanillas. Os Amontillados são envelhecidos por, no mínimo, cinco anos e os Olorosos sete anos.
Os diferentes tipos
Existem oito tipos principais de Jerez, a saber:
Fino - é pálido da cor da palha, seco, com um aroma delicado de torrefação e de nozes, seco e leve no paladar e envelhecido sob a "flor". Deve ser servido ligeiramente gelado.
Manzanilla - é um Fino muito seco, exclusivo das bodegas de Sanlúcar de Barrameda, onde é envelhecido sob a "flor". Possui as características do Fino, acrescidas de aroma e gosto da brisa marítima que existe nas bodegas de Sanlúcar. Também deve ser servido ligeiramente gelado.
Amontillado - tem cor âmbar, é seco, envelhecido e tem aroma de nozes, porém mais intenso e mais fresco do que os dois anteriores. Na boca é mais macio e encorpado.
Oloroso – seco, às vezes doce, envelhecido, encorpado, da cor âmbar do mogno e, como o seu nome sugere, seus aromas são fragrantes e intensos e lembram também a nozes.
Palo Cortado – seco, envelhecido, muito pouco produzido.
Pale Cream - de cor de palha bem pálida e com aromas de torrefação é macio e doce no paladar.
Pedro Ximenez – doce produzido por poucas vinícolas, equivale ao tipo anterior.
Cream - é um Oloroso muito doce feito com a uva Pedro Ximenez. Tem cor de mogno bem escuro e aromas de torrefação intensos e delicados. No palato é bem doce, redondo, aveludado e bem encorpado.